Qualquer um pode zangar-se, isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa, não é fácil. ARISTÓTELES

segunda-feira, 20 de junho de 2011

PARTICIPANTES DA MARCHA DA MACONHA PEDEM AJUDA AOS DA MARCHA DAS VADIAS NO DF


Muitas vezes achamos que Brasília é uma ilha, fora da realidade, e temos esta fama pelos eleitos nos Estados de origem, que vem se juntar a nossa também famigerada classe política, já conhecida no país inteiro por suas ações filmadas ou não.

Mas essa semana o povo brasiliense mostrou que também temos outro lado, que nos orgulha que mostra que os brasilienses não estão tão mal assim no conjunto da obra. Tivemos neste fim de semana a tão discutida marcha da maconha na Capital Federal, agora avalizada por nada menos que o STF, e qual a surpresa quando foi realizada a tal marcha? Depois de toda essa propaganda, em todos os canais de TV, rádios e internet?

Depois de 2 horas esperando para aumentar o número de participantes, os maconheiros, desculpe, os defensores da liberalização do uso de maconha saíram em marcha com o incrível número de 60 defensores, isto mesmo, sessenta pessoas. Número expressivo não?!

E onde entram as vadias nessa história?  Bem, a marcha das Vadias é um protesto pelo direito das mulheres de se vestir, andar e agir de forma livre e nasceu em Toronto, no Canadá, em maio, em maio. No Brasil, São Paulo e Recife já realizaram edições da marcha. E no meio da marcha da maconha, (quando as duas marchas se encontraram) um dos sessenta manifestantes da marcha da maconha pediu aos defensores dos direitos das mulheres se juntarem a eles para dar volume a sua manifestação que se encontrava meio esvaziado.

Seguiram juntos e no final cada qual seguiu seu rumo, e os maconheiros (manifestantes) que já estavam em pequeno número ainda perderam quase 10% do seu volume de manifestantes quando 5 de seus sessenta foram detidos por uso e porte de substância entorpecente. Eles devem ter fumado um antes da manifestação e esqueceram que a liberdade de manifestação não é definitivamente a liberdade de consumo.


Parabéns aos brasilienses que demonstraram que o DF não tem tantas pessoas dispostas a marchar pela liberalização da maconha. Temos que mostrar a nossa insatisfação com educação, marchar pela saúde, contra a roubalheira dos nossos políticos, isso sim é uma manifestação de verdade, que deveriam ocorrer todos os dias até sermos respeitados como cidadãos e não tratados como otários que pagam 40% de impostos e temos essa vergonha de serviços prestados pelo Estado.

Do alto do planalto, eremita como sou, tenho conseguido acompanhar muitas coisas a olho nú, mas infelizmente, esta manifestação só consegui acompanhar pelo net, me desculpem, mas era muito pequena. 

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