Qualquer um pode zangar-se, isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa, não é fácil. ARISTÓTELES

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

HERANÇA MALDITA? JOGA FORA ENTÃO!

 
          O perigo de um governo passar tanto tempo sendo leniente com fraudes e maracutaias e a exceção se tornar regra e a regra exceção. Nossos governantes passaram tantos anos admitindo o loteamento de cargos e funções com os partidos políticos como moeda de troca que se esqueceram de informar aos ocupantes das pastas o que pode e não se pode fazer em um nação democrática e com um uma imprensa que funciona.

          Não que seja somente culpa de quem ocupa tais funções ou pastas, pois para estarem lá tiveram a autorização de alguém. Então não podemos somente julgar deputados e senadores da república pelo que vem ocorrendo. Nosso, ou melhor, nossa representante maior, avaliza tudo que ocorre quando deixa o corrupto assumir, principalmente quando já possui informações sobre quem está assumindo a pasta.
Um grande exemplo do que falo é o Ministério do Turismo, hoje capitaneado pelo senhor Pedro Novais (PMDB-MA), que no final do ano passado, antes de assumir o ministério apresentou nota fiscal no valor de R$ 2.156,00 do motel Caribe na prestação de contas da verba indenizatória de junho.Segundo a gerente do local, o deputado Pedro Novais alugou um quarto para fazer uma festa. Ao Estado, o parlamentar admitiu que o dinheiro da Câmara foi usado para pagar um motel. Ele considerou o episódio um erro. 
          O erro foi dele, e a conta nossa, como brasileiros e contribuintes, que tivemos que pagar e ainda pagamos muito com essa escolha, onde a pouco com a operação Voucher da Polícia Federal que visou combater um esquema de desvio de recursos públicos destinados ao Ministério do Turismo por meio de emendas parlamentares ao Orçamento da União.
          
          Todos já cansados de saber e ler sobre a operação e suas repercussões, mas o interessante o ponto que teria que ser exaustivamente discutido. Não teria economizado milhões ou até mesmo bilhões de reais se antes de admitir um ministro a presidenta fizesse o que qualquer patrão faz ao contratar um empregado, solicitar informações e verificar antecedentes de empregos do cidadão.
          Não podemos nos dar ao luxo de achar que independe de partido a indicação do ministro, isso que ocorre no Brasil ocorre no mundo inteiro, mas a diferença é que nos outros países os partidos indicam seus melhores, aqui no Brasil se indica qualquer um, pois não se quer fazer um bom trabalho e sim se manter apenas o testa de ferro para se continuar a dilapidar o bem público.
          E não adianta fazer cara de paisagem falando que é herança maldita, pois a herança quando é maldita podemos nos desfazer dela, não precisamos guardá-la dentro do cofre.


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