Qualquer um pode zangar-se, isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa, não é fácil. ARISTÓTELES

quarta-feira, 27 de julho de 2011

INSTITUIÇÕES LIMPAS? ONDE?

Duas das instituições mais respeitadas no país mostraram que também estão contaminadas pela corrupção e pela falta de ética que assombra grande parte do governo brasileiro. Nosso exército brasileiro e nossa justiça deram tristes exemplos vieram esta semana.

Primeiro nossa justiça, que sempre se pautou pela busca da legalidade e igualdade, que ultimamente até as vezes do nosso legislativo estava fazendo, apesar de vez ou outra apresentar um juiz ou algum membro de seus quadros envolvido em venda de sentenças conseguiu se superar. O Superior Tribunal Militar (STM) utilizando o artigo 243 da Lei 8.112 de 1990 decidiu transforma em cargos efetivos os postos de oito funcionários comissionados, burlando assim nossos já conhecidos concursos públicos. E além dos salários, os passageiros deste novo “trem da alegria”, teriam benefícios iguais aos dos concursados.

O STM informou que a decisão foi tomada depois de manifestação do Tribunal de Contas da União (TCU), que aceitou a alegação de que as desempenhadas pelos funcionários eram funções de confiança, e como tal enquadravam-se no conceito de emprego público. Imagine se nossos quase 20 mil funcionários comissionados (isto só no governo federal) forem também efetivados baseados nesta ação esdrúxula, inconseqüente e totalmente imoral acharem que podem também ser efetivados, ferrovia norte-sul e trem bala serão brinquedos de criança se comparados ao possível trem da alegria.


A outra instituição que nos decepciona é nosso grande e até então respeitável Exército Brasileiro que além de defender nosso país está imbuído de tarefas respeitáveis como auxiliar Estados com calamidades públicas como enchentes e levar saúde a alimentos a populações ribeirinhas de difícil acesso na floresta amazônica.

Alguns batalhões de engenharia do Exército estão envolvidos em roubo de materiais de construção, favorecimento de empresas, direcionamento de licitações e atrasos. Tais ações estão sendo investigadas pela Procuradoria da Justiça Militar, Ministério Público Federal e Tribunal de Contas da União. O Exército brasileiro tornou-se uma das grandes empreiteiras do PAC com participações em obras de relevância nacional, como rodovias, aeroportos e a transposição do rio São Francisco. O orçamento dos militares nas obras é superior a R$ 2 bilhões, e pelo menos 2,7 mil militares estão nos canteiros de obras.

Militares atuam de forma parecida com as dos gatunos de empreiteiras privadas, criando empresas de fachada em nome de “laranjas” para atender os convênios, e outras falcatruas tão conhecidas que todos os dias enchem nossos telejornais. 

Enquanto não houver uma mudança firme na forma de combater a corrupção e a roubalheira no nosso país, veremos a cada dia mais e mais pessoas e instituições caírem para o lado da falta de ética e compromisso, arriscando tirar um pouco do governo, porque afinal de contas se não der certo, não dá nada mesmo.



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